Nos últimos dias, o Sindicato tem recebido informações de que o Projeto Teia, da Caixa, entrou em reestruturação, com o reenquadramento dos atuais trabalhadores para as funções previstas no atual Plano de Funções Gratificadas (PFG). A Caixa criou o Projeto Teia em janeiro de 2024, quando foram destacados diversos empregados e empregadas em todo o país, mantendo suas funções gratificadas de origem, para compor o quadro do projeto, o que gerou muitos desvios de função.
Segundo relatos, a Caixa deu até o dia 30 de abril para as pessoas permanecerem no projeto, condicionando esse fato à aceitação de nova função previamente definida pela empresa.
Em muitos casos, essa nova função representaria redução remuneratória (decesso funcional), sem qualquer previsão de incorporação administrativa. Aos que não aceitarem o enquadramento, será determinado o retorno à unidade de origem.
Orientações do Sindicato
A diretoria do Sindicato orienta que as pessoas tenham cautela antes de formalizar qualquer “aceite” e definiu que sua assessoria jurídica estará de plantão para atender e orientar os empregados e empregadas que se encontrem nessa situação. A orientação jurídica será individualizada, principalmente nos casos em que não exista garantia formal de incorporação da remuneração anteriormente percebida.
Para preservar os direitos da categoria e promover a transparência nesse processo de reestruturação, o Sindicato encaminhou ofício à Caixa, solicitando a suspensão do prazo estabelecido para manifestação do empregado e da empregada e a abertura imediata de negociação coletiva, com o objetivo de discutir os impactos funcionais, remuneratórios e organizacionais decorrentes da nova fase do Projeto Teia.
Da Redação