Escrito por: João Felício, Antonio Lisboa e Ariovaldo de Camargo - CUT

Somos contra qualquer forma de ditadura, a utilização de ataques como métodos de disputa política e a existência de armas químicas e nucleares. A Organização das Nações Unidas (ONU) e todas as potências deveriam atuar pelo imediato banimento destas terríveis armas usadas contra a Humanidade e que só interessam à indústria bélica.

Defendemos a democracia, a paz, os direitos humanos, a solidariedade entre as nações e a autodeterminação dos povos. Os governos, especialmente das grandes potências, são os principais responsáveis pelos conflitos e pela existência de armas de destruição em massa, utilizadas no Oriente Médio e em outras partes do mundo.

As grandes potências sempre apoiaram ditaduras criminosas, desde que sejam dóceis e atendam a seus interesses políticos e econômicos. A América Latina e a África sempre foram vítimas destas ingerências, que só trazem desesperança, provocando rupturas nos processos democráticos.

Agora, novamente, o governo norte-americano – hoje comandado por um beócio –, repetindo fatos lamentáveis na história, resolve atacar a Síria, acusando seu governo de usar armas químicas contra a população indefesa, fato ainda não comprovado.

Nunca podemos nos esquecer que os governos dos Estados Unidos mentiram sobre o Iraque e a Líbia, onde foram responsáveis pela morte de centenas de milhares de civis inocentes. Nunca podemos nos esquecer também sobre o que fizeram no Vietnã, quando assassinaram parte expressiva dos habitantes do país. Nunca podemos nos esquecer dos lucros superlativos da indústria bélica.

Este Trump é um tremendo cara de pau. Como pode se atribuir o papel de xerife do mundo, como se tivesse sido eleito pelos povos para tomar conta da Humanidade? Não foi eleito para continuar provocando tragédias em outras nações, se utilizando de métodos terroristas. Este cidadão nunca se preocupou com as centenas de crianças palestinas assassinadas todos os anos por soldados e bombas israelenses. Trump merece o repúdio de todos os democratas e de todos os que defendem um mundo com paz e solidariedade. Não precisamos de protetores com as mãos manchadas de sangue!

Sempre estaremos ao lado do povo norte-americano quando sofre atentados terroristas e repudiaremos, sempre, seus governos quando atacam outras nações.

João Antonio Felicio, presidente da Confederação Sindical Internacional (CSI), 

Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT-Brasil,

Ariovaldo de Camargo, secretário-adjunto de Relações Internacionais da CUT-Brasil