Na mesa de negociação entre o Sindicato e o Banco de Brasília (BRB), os representantes do banco continuam a ignorar a pauta dos trabalhadores, entregue com bastante antecedência. Além disso, itens valiosos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente estão sendo colocados em xeque.
Proposta de PLR do BRB: incentivo à desunião
A nova proposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) apresentada pelo BRB é preocupante. Segundo análise do Dieese, a proposta altera significativamente os percentuais de distribuição, prejudicando a maioria dos bancários:
· Redução da parte linear: a parte linear da PLR seria reduzida de 60% para 50%, enquanto a parte variável aumentaria de 40% para 50%. Isso favorece funcionários com salários mais altos, aumentando a desigualdade.
· Desempenho das agências: no modelo atual, 76 agências atingiram 100% das metas e receberam 100% da PLR variável. Com a nova proposta, 16 agências que não recebiam PLR passariam a receber 20%, mas 32 agências que recebiam 75% passariam a receber apenas 65%.
· Benefício a poucos: alguns locais, que já tem maior probabilidade de atingir as metas, seria ainda mais beneficiada, recebendo uma PLR variável maior.
Essa proposta não só desvaloriza o esforço coletivo dos bancários, mas também incentiva a desunião da categoria. É essencial que os trabalhadores se mantenham unidos e firmes na luta por seus direitos.
Essa postura na mesa de negociação, por parte do banco, e outros movimentos da gestão do BRB, tem gerado muita insatisfação e revolta por parte dos funcionários, que se sentem muito desvalorizados e oprimidos pela atual gestão. Lembramos a diretoria do banco, e seus representantes, que valorização não são palavras bonitas em palestras ou reuniões, são ações concretas e palpáveis, como o respeito aos anseios dos trabalhadores.
Aguardamos a próxima mesa de negociação, nesta terça-feira 20, com a esperança de que o BRB apresente respostas concretas e justas às demandas dos trabalhadores.
Da Redação