O desligamento de funcionários do Banpará, que o Banco alega ter como base na reforma da previdência realizada pelo Governo Bolsonaro, foi o ponto central da reunião realizada na tarde desta quinta-feira (11) entre o Sindicato dos Bancários do Pará e o Banco do Estado.
Uma nova mesa de negociação para seguir as tratativas desse tema ficou agendada para o dia 17 (quarta-feira), às 10h. Antes, o Sindicato fará nova reunião com os colegas do Banpará nesta terça (16), 19h, pela plataforma Zoom.
A discussão de hoje culminou em alguns avanços, mas ainda falta uma proposta definitiva para o assunto. Dentre eles estão:
Plano de saúde: Banpará garantiu que este ficará mantido na mesma base financeira atual do plano empresarial, passando o trabalhador a ressarcir ao banco no 4º mês após o desligamento. O valor por beneficiário, hoje, é de R$ 314,92 (a título de informação, um plano de saúde igual ao existente no banco, custa hoje R$ 2.013,30, por beneficiário na mesma operadora).
PDV: O Sindicato pautou os parâmetros do Plano de Demissões Voluntárias 2019 (PDV). O Banco informou que não chegaria a este patamar, no entanto, haveria a possibilidade de acrescentar:
. Multa de 40% sobre depósitos de FGTS;
. Ampliar os meses de tíquete (na primeira proposta foi de 3 meses);
. Ampliar os meses de plano de saúde (na primeira proposta foi de 3 meses);
. Incluir o aviso prévio indenizado.
“O Sindicato segue buscando resguardar os direitos e interesses dos funcionários do Banpará. Queremos ouvir as opiniões e alcançar o melhor resultado possível, em respeito à história de cada trabalhador e de cada trabalhadora”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.
“Agora estamos no exercício de escutar, ouvir os colegas, buscar dialogar com o banco, ver todas as possibilidades para que ninguém fique sem direitos em nenhum momento e muito mais no inverno da vida”, conclui a vice-presidenta do Sindicato e funcionária do Banpará, Vera Paoloni.
Fonte: Bancários PA