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25 de Fevereiro de 2025 às 17:26

BB tem lucro recorde de R$ 37 bi massacrando seus funcionários e abandonando papel de banco público


O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,896 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em relação a 2023. “Esse lucro recorde foi obtido às custas do trabalho de cada funcionário e funcionária, mas também do adoecimento gerado pela gestão de pessoas, que precariza as relações de trabalho, copiando o modelo dos bancos privados”, denuncia Rodrigo Britto, presidente da Fetec-CUT/CN (Federação dos Empregados em Empresas de Crédito do Centro-Norte).

Segundo Rodrigo, o desvio de função do BB vem desde 2016, quando o então presidente Caffarelli reduziu o papel público do banco, adotando como missão ‘um banco de mercado com espírito público’. “E daí só vem piorando a cada gestão”, acusa o presidente da Federação, citando o projeto Performa de 2020, a tentativa de acabar com os caixas em 2021 e agora o programa Inova Varejo, que “já está sendo um fracasso no Espírito Santo, onde começou o projeto-piloto”.

“Por isso é importante refletir sobre os resultados do BB e a que custo ele está sendo alcançado. Às custas da precarização do trabalho, do acordo de trabalho com metas abusivas, da redução de dotação das dependências, da fraude trabalhista com o aumento da contratação de PJs e outras medidas que prejudicam o funcionalismo”, acrescenta Rodrigo Britto.

Ele denuncia que o modelo “moedor de gente da estratégia organizacional do banco copiada do Itaú aumentam os adoecimentos e fazem com que tenhamos casos exorbitantes como por exemplo duas mortes de pessoas jovens que ocorreram no Complexo Humaitá, recentemente, em Belém do Pará, em menos de 60 dias”.

Ao mesmo tempo, diz ainda Rodrigo Britto, o BB está sendo desmontado como empresa pública que é patrimônio do povo brasileiro, “       fazendo com que a gente tenha dificuldade de defendê-lo se ele não rever sua prática”. O banco, afirma o presidente da Fetec, está “reduzindo o microcrédito e colocando dificuldades para liberar recursos aos agricultores familiares, enquanto libera recursos de forma equivocada a grandes latifundiários que destroem os nossos biomas, segundo dados do Greenpeace”.

Mas ele adverte: “Nós da Federação Centro-Norte vamos defender o BB como banco público, que não dê apenas resultados para agradar seus acionistas enquanto clientes e funcionários são penalizados”.

Veja aqui os destaques completos do Dieese

 

Fonte: Fetec-CUT/CN


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