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4 de Fevereiro de 2016 às 05:05

Votação do PLS 555/2015 é adiada graças à pressão de entidades e trabalhadores

O projeto estava na pauta do Senado desta quarta-feira. Um grupo técnico foi criado para elaborar um substitutivo ao projeto até o dia 15 de fevereiro, quando a matéria deverá ser colocada em votação novamente


Crédito: FENAE
Teve êxito a mobilização dos trabalhadores de empresas públicas, centrais, sindicatos e outras entidades representativas no Congresso Nacional e nos estados. Foi adiada, mais uma vez, a votação do PLS 555/2015 (Estatuto das Estatais), que seria apreciado nesta quarta-feira (3). Também ficou definida a elaboração de um substitutivo ao projeto, a ser apresentado até o dia 15 de fevereiro, quando a matéria deverá voltar à pauta do Senado. A missão ficará a cargo de um grupo formado por técnicos do Senado e lideranças de partidos políticos.

“Essa é uma vitória parcial. Precisamos continuar mobilizados para ampliar a discussão sobre o tema e procurar barrar essa proposta, que abre as portas para uma onda de privatização”, avalia o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Maria Rita Serrano, representante (suplente) dos empregados no Conselho de Administração da Caixa e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, diz: “foi mais um round vencido, mas a batalha prossegue”.

Nesta terça e quarta-feira, representantes do movimento associativo da Caixa e outras lideranças realizaram um verdadeiro corpo a corpo com senadores, além de manifestações em todo o país. O presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o diretor de Cultura da Federação, Moacir Carneiro, e o integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), se reuniram com Roberto Requião (PMDB/PR) e Gleisi Hoffmann (PT/PR).

“Vamos unir todos os esforços para barrar esse projeto, que representa uma grande ameaça à Caixa, ao BNDES, à Petrobras, aos Correios e a outras empresas públicas federais, estaduais e municipais. A pressão nas ruas e no Congresso deve continuar”, ressalta o presidente da Fenae. “Temos a convicção de que será preciso ampliar e fortalecer nossa pressão”, completa Maria Rita Serrano.

Fonte: Agência Fenae

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