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25 de Julho de 2016 às 13:47

Unidades da Caixa começam a receber cartazes para Dia Nacional de Luta

Marcada para 3 de agosto, mobilização deverá ocorrer em todo o país em defesa da Caixa 100% pública, por contratação e contra a retirada de direitos dos empregados


Crédito: Reprodução
Brasília - A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) começa a distribuir hoje, para as unidades do banco de todo o país, o cartaz para o Dia nacional de Luta, que será realizado no dia 3 de agosto. Na data, os trabalhadores vão protestar pela manutenção da Caixa 100% pública, pela retomada das contratações e contra a retirada de direitos da categoria.


Clique aqui e faça o download do cartaz.

Nas unidades Brasil afora, o clima é de apreensão devido a mudanças, principalmente em relação às funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor. “Na última sexta-feira (22), reivindicamos a imediata revogação da versão mais recente do RH 184, em vigor desde 1º de julho, que trata do exercício de função gratificada e cargo em comissão. No ofício enviado, apontamos itens graves que afetam as condições e trabalho e os direitos dos empregados”, diz Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa.

A decisão de não nomear novos caixa, mesmo em casos de vacância por aposentadoria ou promoção, foi anunciada pela empresa na negociação permanente de 2 de junho. Foi criada a figura do caixa minuto, ou seja, outro empregado é deslocado para a atividade. “As alterações constam justamente no RH 184. A incorporação acabou no governo FHC e foi reconquistada em 2006. Querem retirar novamente”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

No caso dos tesoureiros, a transferência das Rerets para a hierarquia das unidades, ocorrida na primeira onda da reestruturação, tem gerado sérios transtornos. “Sabemos que há gestores aproveitando-se para deslocar esse trabalhador para diversas outras tarefas. Entre outros problemas, isso gera sobrecarga. Já os técnicos bancários estão sendo transferidos para centros de documentação, fazendo vezes de tesoureiro”, relata Dionísio Reis, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e membro da CEE/Caixa.

No dia 5 de julho, a Caixa informou, em comunicado enviado à toda a rede, que deixaria de pagar o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor. Após a pressão da Comissão Executiva dos Empregados, o banco recuou e manteve o pagamento do valor por 90 dias, a partir de 12 de julho, e deu prazo para que as entidades representativas apresentem argumentos e laudos técnicos pela manutenção do adicional.

Fonte: Fenae Net

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