“Além de ser uma medida tomada sem negociação com entidades e funcionários envolvidos, foi extremamente curto o prazo concedido para a escolha do novo local de trabalho, diante de uma mudança que afeta profundamente a sua vida laboral e pessoal”, afirmou Fabiana Uehara, da CEE/Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) e diretora da Contraf/CUT.
Ainda para lutar contra esse processo açodado de reestruturação, a Fenae e a Contraf/CUT ingressaram com solicitação de mediação no Ministério Público do Trabalho (MPT), pedindo a interrupção do processo de realocação enquanto não houver negociação dos seus termos com as entidades que representam os trabalhadores.
Para Sérgio Takemoto, vice-presidente da Fenae e secretário de Finanças da Contraf-CUT, esta reestruturação faz parte de todo um projeto de governo que quer privatizar as empresas públicas. “O que está em jogo é muito mais que esta reestruturação, é o futuro da Caixa. Por isso nós temos que nos unir. Eu confio na nossa mobilização, pois ela já nos fez vitoriosos muitas vezes.”
Fonte: Fenae