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29 de Junho de 2016 às 06:32

Trabalhadores e empresários divergem sobre mudança na Previdência

Reunião de terça (28) na Casa Civil não foi conclusiva. Participante do encontro avalia que discussões deverão se estender até depois do período eleitoral


Crédito: FS
Empresários e quatro centrais discutem Previdência com governo interino que, para CUT e CTB, não é legítimo

por Redação RBA

 São Paulo – Reunião realizada na tarde de hoje (28), na Casa Civil, expôs divergências entre as representações de trabalhadores e empresários a respeito da reforma da Previdência. Segundo relato de participantes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu a fixação de idade mínima para a aposentadoria, equiparação entre homens e mulheres e desvinculação de benefícios e salário mínimo, itens considerados inaceitáveis pelas centrais sindicais. Ainda não há data para novo encontro.

Enquanto isso, na próxima terça-feira (5) uma comissão técnica formada hoje tentará chegar a números de consenso quanto aos custos da Previdência. Só depois disso é que o governo marcará a retomada das negociações.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o governo em exercício aceitou discutir três itens da pauta apresentada pelas quatro centrais que participam das discussões (além da Força, CSB, Nova Central e UGT): fim das desonerações da folha de pagamento, restrição de isenções de instituições filantrópicas e venda de imóveis do INSS.

A CUT e a CTB não participam das reuniões, por considerarem ilegítimo o governo interino.


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