por Redação RBA
São Paulo – Reunião realizada na tarde de hoje (28), na Casa Civil, expôs divergências entre as representações de trabalhadores e empresários a respeito da reforma da Previdência. Segundo relato de participantes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu a fixação de idade mínima para a aposentadoria, equiparação entre homens e mulheres e desvinculação de benefícios e salário mínimo, itens considerados inaceitáveis pelas centrais sindicais. Ainda não há data para novo encontro.
Enquanto isso, na próxima terça-feira (5) uma comissão técnica formada hoje tentará chegar a números de consenso quanto aos custos da Previdência. Só depois disso é que o governo marcará a retomada das negociações.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o governo em exercício aceitou discutir três itens da pauta apresentada pelas quatro centrais que participam das discussões (além da Força, CSB, Nova Central e UGT): fim das desonerações da folha de pagamento, restrição de isenções de instituições filantrópicas e venda de imóveis do INSS.
A CUT e a CTB não participam das reuniões, por considerarem ilegítimo o governo interino.