Notícias

home » notícias

29 de Fevereiro de 2016 às 06:07

Terça-feira é dia de intensificar mobilização contra o PLS 555

No caso da Caixa, o projeto tem poder de acabar com o papel social do banco. Todos devem se engajar e exigir o debate com toda a sociedade em relação aos pontos do PLS que está no Senado


Brasília - O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas lembra da importância das entidades que lutam para barrar o PLS 555/2015, a ampliar as mobilizações e intensificar a pressão nos dias 1º e 2 de março, em Brasília. Terça-feira, 1º, é o dia D em defesa do patrimônio das empresas públicas e dia de lutar contra o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555, que deverá ser o primeiro item da pauta de votação do Senado. 

A Fenae, a Contraf-CUT e os representantes dos sindicatos das categorias que atuam nas empresas públicas que poderão ser afetadas pelo PLS 555 deverão ficar atentos às suas bases e mobilizarem-se para que os parlamentares não aprovem o PLS 555. A Fenae lembra que a concentração representantes das entidades será a partir das 10h no Anexo 2 do Senado.

 “No caso da Caixa, o PLS 555 vai acabar com o papel social do banco. Todos devemos nos engajar e exigir tempo para debater todos os pontos do projeto com toda a sociedade. Não podemos permitir que uma proposta que tem o DNA das privatizações seja aprovada sem que todos os brasileiros saibam o que está em jogo”, alerta Jair Ferreira, presidente da Fenae.

“Temos de nos fortalecer para impedir que ocorra com o PLS 555 o que aconteceu com o PLS 131. Já conquistamos o apoio de senadores na última manifestação e no dia 1º precisamos de mais adesões, e lá estaremos com muita garra e empenho”, destacou a coordenadora do comitê nacional, Maria Rita Serrano.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, a atenção da classe trabalhadora deve ser redobrada. “Depois desta quarta-feira (24), onde aconteceu a aprovação, pelo Senado, do PLS 131, do senador José Serra (PSDB-SP), que retira da Petrobras a exclusividade de exploração do pré-sal e abre a operação à petrolíferas estrangeiras, temos que ampliar nossa presença e intensificar nossa pressão”, argumentou.

Fonte: Fenae Net

Notícias Relacionadas