por Redação RBA
São Paulo – O presidente da CUT, Vagner Freitas, chamou o vice-presidente da República, Michel Temer, de "golpista". Segundo ele, o documento do PMDB denominado Ponte para o Futuro, com propostas de reformas, é, na verdade, uma "ponte para o atraso". Ele também pediu vaias ao presidente da Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, um dos líderes do movimento pró-impeachment.
"O que eles querem é acabar com as férias, com o 13º salário, com as férias remuneradas, com a CLT. Eles querem terceirizar todos os trabalhos, acabar com a política de valorização do salário mínimo. O golpe é para tirar direito, sempre foi assim", afirmou Freitas, que manifestou solidariedade ao líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos – representantes da oposição pediram sua prisão por, supostamente, incitar a violência.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, reforçaram discursos contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e pela democracia, mas também esperam mudanças na política econômica, em prol do acrescimento. Eles participam de manifestação em São Bernardo, diante do sindicato, que conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na noite de hoje (4). Lula começou seu discurso às 20h05.