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27 de Janeiro de 2016 às 12:58

Seminário debate Estatuto das Estatais e mobilização dos trabalhadores

O projeto PLS555, que cria o estatuto, na prática, propõe a privatização de estatais, inclusive da Caixa Econômica Federal


Crédito: FENAE
Brasília - De olho na agenda do Congresso Nacional, que retoma as atividades parlamentares no dia 2 de fevereiro, entidades representativas dos trabalhadores em empresas estatais, parlamentares e movimentos sociais dão continuidade a mobilização contra a aprovação do Estatuto das Estatais- PLS555/2015. Nesta quarta-feira, 27 de janeiro, o debate sobre o tema será aprofundado durante seminário, que acontece das 9 às 17h, no Hotel San Marco, em Brasília(DF).

O evento é promovido pelo Comitê de Defesa das Estatais, que reúne centrais sindicais, sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores em empresas estatais, entre elas a Fenae e a Contraf-CUT.

O projeto representa uma grave ameaça ao crescimento do Brasil porque coloca em risco empresas como a Caixa, Correios, BB, BNDES, Petrobras, empresas do setor elétrico, empresas estaduais e municipais entre outros. Se aprovado poderá abrir caminho para novas privatizações, abrir possibilidades de flexibilizar os concursos público, as SPEs – Sociedades com Propósitos Específicos, e prejudicar os investimentos realizados por essas empresas no País.

Mobilização

Graças à mobilização dos empregados da Caixa e de entidades representativas dos bancários e de outras estatais, o PLS 555 está sendo discutido em várias esferas da sociedade.

Em setembro, após uma audiência pública no Senado, organizada pela Fenae com apoio de outras entidades, foi adiada a votação do projeto em regime de urgência. Vários atos em defesa das Estatais foram promovidos ao longo de 2015, o último deles em 12 de janeiro.

Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o PLS 555/2015, é uma das principais ameaças à instituição. “A quem interessa o projeto, que abre as portas para a privatização da Caixa? Certamente, não aos brasileiros. É um dever de todos, empregados e aposentados, lutarmos pelo fortalecimento da empresa. O combate à proposta será uma das prioridades de 2016”, destaca.

Fonte: Fenae Net

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