O evento é promovido pelo Comitê de Defesa das Estatais, que reúne centrais sindicais, sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores em empresas estatais, entre elas a Fenae e a Contraf-CUT.
O projeto representa uma grave ameaça ao crescimento do Brasil porque coloca em risco empresas como a Caixa, Correios, BB, BNDES, Petrobras, empresas do setor elétrico, empresas estaduais e municipais entre outros. Se aprovado poderá abrir caminho para novas privatizações, abrir possibilidades de flexibilizar os concursos público, as SPEs – Sociedades com Propósitos Específicos, e prejudicar os investimentos realizados por essas empresas no País.
Mobilização
Graças à mobilização dos empregados da Caixa e de entidades representativas dos bancários e de outras estatais, o PLS 555 está sendo discutido em várias esferas da sociedade.
Em setembro, após uma audiência pública no Senado, organizada pela Fenae com apoio de outras entidades, foi adiada a votação do projeto em regime de urgência. Vários atos em defesa das Estatais foram promovidos ao longo de 2015, o último deles em 12 de janeiro.
Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o PLS 555/2015, é uma das principais ameaças à instituição. “A quem interessa o projeto, que abre as portas para a privatização da Caixa? Certamente, não aos brasileiros. É um dever de todos, empregados e aposentados, lutarmos pelo fortalecimento da empresa. O combate à proposta será uma das prioridades de 2016”, destaca.