“Mais uma vez, fica claro que o plano da Caixa é enxugar o quadro de pessoal para algo em torno de 95 mil empregados. A principal consequência é a piora das condições de trabalho nas unidades, com mais sobrecarga e adoecimento”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), frisa: “a direção da empresa confirmou nesta quinta-feira, na mesa permanente, que não vai retomar as contratações. É mais uma ação para enfraquecer o banco com o objetivo de privatiza-lo.
No PAA realizado em 2015, cerca de 3.200 trabalhadores deixaram a Caixa. Na primeira janela do Plano de Apoio à Aposentadoria deste ano, cujo prazo de adesão terminou no dia 31 de março, o objetivo do banco era desligar mais 1.500. Na negociação desta quinta-feira, o banco se comprometeu a apresentar o total de desligados. Enquanto isso, há 30 mil aprovados no concurso público de 2014 aguardando convocação. Foi um dos maiores certames da histórica, com quase 1,2 milhão de inscritos. Menos de 8% aprovados foram efetivamente admitidos.