“Isso significa que a população será privada de serviços bancários e de políticas sociais na área da habitação, da educação, do esporte, dentre outras. Os bancos privados não têm interesse em prestar serviços para a população menos favorecida e tampouco se instalar em cidades e bairros afastados dos grandes centros comerciais e financeiros”, alerta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Ferreira.
O dirigente lembra o importante papel dessas instituições no financiamento de projetos necessários ao desenvolvimento econômico, em atividades anticíclicas quando de crises e na bancarização, no acesso da população de menor renda aos programas sociais e às atividades bancárias, suprindo lacunas deixadas pelos bancos privados nacionais e estrangeiros.
Rondônia é um dos estados mais afetados pelo problema. Dos 15 municípios do estado, apenas seis contam com agências e, em cinco, são só agências de bancos públicos.
“Imagine toda a população do estado ter de ir até a capital para utilizar um banco. É um absurdo. Os bancos precisam existir para a liberação de crédito mais barato e para o atendimento à população em geral”, acrescenta a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
Fonte: Fenae