Revista Fórum
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, revelou neste sábado (25) que um dos motivos que o levou à renúncia da chefia do banco público foi uma “cultura de privilégio, corrupção e compadrio” presente em Brasília. Ele presidia a estatal desde o início do governo de Jair Bolsonaro.
Em entrevista à jornalista Raquel Ladim, da CNN Brasil, o agora ex-presidente do BB afirmou que “não se adaptou à cultura de privilégio, corrupção e compadrio de Brasília” e que já teria falado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para deixar o posto desde maio.
Apesar de afirmar que já estaria planejando a saída desde maio, a decisão foi confirmada apenas na última sexta-feira (24). O BB comunicou a saída de Novaes dois dias depois do ex-ministro Ciro Gomes denunciar uma prática que define como “roubo moderno” que estaria acontecendo dentro do Banco do Brasil.
Segundo o candidato do PDT às eleições de 2018, o banco teria vendido papéis de empréstimos no valor de R$ 3 bilhões por cerca de R$ 300 milhões ao BTG Pactual, banco fundado por Paulo Guedes, ministro da Economia.