O presidente da Uni Américas, Ruben Cortina, visitou, na tarde desta quinta-feira (21), a sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Ele foi recebido pelo presidente da Confederação, Roberto von der Osten, a vice-presidenta, Juvandia Moreira, e o secretário de Relações Internacionais, Mario Raia.
Ruben Cortina contou que está, em São Paulo, visitando as organizações filiadas a Uni Américas. “A Contraf-CUT é uma das mais importantes, senão a mais importante entidade do setor financeiro da UNI”, destacou.
O presidente da Uni América fez uma análise da conjuntura política que o continente atravessa. “Temos de observar que, com o avanço da direita, há um abandono de políticas sociais, um abandono de políticas para os trabalhadores. Isso nos preocupa muito. Conversamos com os companheiros que o cenário sindical é um cenário muito complicado. Viemos de um período de 12 anos de importantes transformações sociais na América Latina. E agora, nós encontramos situações políticas, distintas por cada país, mas bastante similares em relação a política para os trabalhadores e a políticas sociais”, lamentou. “Nós vivemos um momento complicado para o movimento sindical, momento em que temos de sair para defender os direitos conquistas dos últimos anos e frear as tentativas de retiradas de direitos que estamos visualizando em nossos países”, completou.
O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, ressaltou a possibilidade dp diálogo de aprofundar o debate sobre os ataques da direita aos trabalhadores da América do Latina. “Trouxe para a gente a esperança de que existe hoje uma unidade dos trabalhadores, principalmente, dos que são filiados a Uni Global Union, o sindicato mundial da área de serviços, que tem nos organizados para defender os bancos públicos, para defender os nossos direitos em todo o mundo.”
Roberto ainda reafirmou o apoio da Contraf-CUT à aliança intercontinental e a parceria em defesa dos trabalhadores de toda a América e em defesa dos direitos dos trabalhadores de todo o mundo: “Juntos nós somos fortes. Juntos nós muito mais", afirmou.