O ano está terminando e a única certeza que nos aguarda em 2017 é de que precisaremos nos mobilizar fortemente para manter nossos direitos, garantir a Caixa 100% pública e reafirmar o papel social que o banco desempenha. Ao fazer essa avaliação, a Comissão Executiva do Empregados da Caixa (CEE/Caixa), reunida na terça-feira (20) em Brasília, marcou para 12 de janeiro um Dia Nacional de Luta pelo fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa-minuto. A defesa dos direitos e da Caixa 100% pública também estará presente.
A mobilização será anterior à reunião entre a CEE/Caixa e os negociadores da empresa, que deve ocorrer no final de janeiro, na qual serão apresentados os resultados das discussões dos GTs que tratam dos dois assuntos relacionados à RH 184. As orientações, já enviadas às federações e aos sindicatos de bancários, também recomenda a realização de abaixo-assinados e de plenárias para debater propostas de ações com a categoria.
“Temos uma pauta, que foi apresentada por meio de um documento com 12 propostas, exaustivamente discutidas em congressos, plenárias e reuniões e é por elas que estamos lutando. A continuidade da reestruturação, o fechamento de agências ditas deficitárias pela lógica exclusiva dos mercados, as agências digitais e a rede de operações são partes da estratégia para desmonte do papel social da Caixa, assim como sua venda fatiada e a ameaça ao monopólio na gestão do FGTS”, diz Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva.
Na avaliação convergente dos integrantes da CEE/Caixa, este é o momento de conversar com a sociedade e divulgar a cartilha que aborda a importância do Fundo de Garantia e da Caixa como administradora dele, assim como outros materiais para alertar sobre o papel dos bancos públicos como indutores da economia, em especial a de países em crise e em desenvolvimento. “Sabemos que há propostas para retirar o FGTS da Caixa. Não podemos permitir esse retrocesso”, afirma Dionísio Reis.