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25 de Junho de 2020 às 12:00

Mercantil do Brasil frustra trabalhadores e reunião para tratar das demissões durante a pandemia não evoluem


A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil do Brasil buscará mecanismos para que o banco negocie com seriedade e respeito com a representação dos trabalhadores. A decisão foi tomada após a reunião desta quinta-feira (25), quando o banco não aceitou a reivindicação dos trabalhadores.

Esta foi a segunda negociação,realizada por videoconferência, para debater como dezenas de demissões ocorridas no Mercantil do Brasil, no mês de junho, em todo o Brasil. O movimento cobra sindical a direção do banco o fim de novos desligamentos durante a pandemia ou por menos indenizações e condições mais vantajosas para os trabalhadores demitidos nesse período. O Mercantil do Brasil se mostrou intransigente e, além de não apresentar nenhum avanço, ainda apresentou uma proposta indecorosa flertando com a medida provisória 936, com mecanismos nocivos aos trabalhadores, como reduções jornada em trabalho e salários e também sobre a suspensão do contrato de trabalho durante a pandemia.


"Mesmo durante a pandemia, o Mercantil de trabalhadores, diminuindo ainda mais o quadro de funcionários.
Os sindicatos denunciaram que esta situação, além de demonstrar descaso com os trabalhadores, também aumentam o risco de contaminação pela Covid-19, pois prolongam o tempo de espera para o atendimento nas agências. O posicionamento do banco foi um verdadeiro balde de água fria nos trabalhadores. O Mercantil, além de não garantir os empregos durante a pandemia, ainda acena com a implantação da MP 936", afirma Marco Aurélio Alves, coordenador do COE do Mercantil do Brasil.
Para Magaly Fagundes, presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi MG), o movimento sindical se esforçou para chegar a um acordo para trazer tranquilidade e respeito aos trabalhadores, mas mas na falta de humanidade e truculência do Mercantil do
Brasil. "O Banco demitiu os trabalhadores no pior período de nossa história. Nossa reunião tinha o objetivo de convencer a empresa a deixar de agir de forma inconsequente e insensível com os trabalhadores, mas o Mercantil, infelizmente, não entende dessa forma.


Fonte: Contraf-CUT


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