Escrito por: Redação CUT
O grupo de golpistas acampados em frente à Esplanada dos Ministérios com faixas que pedem intervenção militar no Brasil atacou a Marcha das Mulheres Negras, que tomou as ruas de Brasília nesta segunda-feira (18).
Integrante do acampamento, um manifestante que seria policial civil e cuja identidade ainda não foi revelada, foi preso após dar quatro tiros para o alto quando a marcha passava diante do Congresso Nacional.
Secretária da CUT de Combate ao Racismo, Maria Júlia Nogueira, criticou a reação da polícia militar do DF diante do fato.
“Um dos golpistas deu um tiro pra cima e a polícia chegou como se fosse protegê-los, começou a jogar spray de pimenta nas mulheres, que estavam em uma manifestação pacífica. Tanto que durante todo o trajeto não houve qualquer incidente”, apontou.
Para Júlia, a ação não foi diferente do que acontece todos os dias nas periferias das cidades com os negros. “Os trabalhadores são tratados assim nos estados onde há partidos conservadores no comando”, apontou.
A deputada federal Janete Pietá (PT-RJ), que acompanhava o ato, disse que as mulheres também foram atingidos por bombas. “Quando atirou, simultaneamente, começaram a jogar bombas”, relatou.
Neste momento, a marcha passa pela rodoviária de Brasília e já segue para o encerramento. Acompanhe a cobertura completa em instantes no Portal da CUT, em nosso Facebook e Twitter.