Notícias

home » notícias

17 de Novembro de 2015 às 09:23

Livro discute saúde dos bancários


Crédito: Divulgação

São Paulo – A categoria bancária é uma das mais suscetíveis a adoecimentos ocasionados pela atividade profissional. Para jogar luz a essa questão, em 2011 o Sindicato lançou o livro Saúde dos Bancários, disponível no site do Sindicato em pdf. Por meio de artigos de profissionais da saúde, dirigentes sindicais, pesquisadores de questões ligadas ao trabalho, a publicação traz para o espaço público um debate na maioria das vezes limitado a um círculo restrito de discussões:  o da saúde dos trabalhadores.

O livro (clique aqui baixar ou no link abaixo) aborda temas muito recorrentes na vida dos bancários que adoecem devido ao trabalho, como o presenteísmo – termo que designa a prática de desempenhar as funções no ambiente corporativo com o atestado na gaveta –; desgaste mental em um ambiente profissional sujeito a fusões; as consequências psíquicas do adoecimento por Ler/Dort; o fracasso do processo de reabilitação e a volta ao trabalho, dentre outros.


“Esse livro pode ajudar não só os bancários a compreender a situação que eles passam no dia a dia como também orientar estudos acadêmicos e servir de instrumento jurídico para guiar ações contra empresas que cometem violência organizacional e o assedio moral”, salienta o secretário de saúde do Sindicato, Dionísio Reis.

A publicação já é objeto de consulta no meio jurídico. Ela é utilizada para embasar petições de advogados de trabalhadores que processam os bancos contra condições degradantes.  É o caso da advogada trabalhista Tatiana Coelho, de Florianópolis, que usou trechos do livro em uma ação indenizatória de assédio moral contra um banco.

“A situação da saúde do bancário não é vista no meio judiciário como grave e não é tratada com a profundidade devida”, opina a advogada. “Não há preocupação na saúde efetiva do bancário, no assedio que eles sofrem e nas consequências tão graves que isso acarreta. Com o livro eu posso reproduzir trechos que tratam, por exemplo, do assédio moral e entregar ao magistrado para que ele consiga enxergar que essa situação infelizmente existe e é recorrente no meio bancário”, complementa. 

Fonte: SEEB/São Paulo


Notícias Relacionadas