São Paulo – Os bancários do Santander que buscam qualificação acadêmica têm até a quarta-feira 6 para se inscrever no programa de bolsas de graduação e pós-graduação. A conquista, prevista no Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), dá direito a duas mil bolsas para a primeira graduação e outras 500 bolsas para a pós-graduação. O programa cobre até 50% do valor da mensalidade, limitado a R$ 528,55 por mês.
As inscrições podem ser feitas pela Intranet do Santander, seguindo o caminho ‘As Pessoas > Portal RH > Benefícios > Reembolso > Solicitar Reembolso > Bolsa Graduação ou Bolsa Pós-Graduação > Solicitar Bolsa’.
Critérios – Para as bolsas de graduação podem concorrer funcionários que pretendem fazer sua primeira graduação, com no mínimo quatro meses no banco, e em cursos reconhecidos pelo MEC, voltados para a atuação no banco, com menos de dois anos de duração nas áreas de humanas ou exatas.
Já as bolsas de pós-graduação têm como exigência o período mínimo de um ano de contratação pelo banco e graduação concluída há pelo menos dois anos. Ela é válida para a primeira graduação pós ‘lato sensu’, em curso relacionado ao sistema financeiro e reconhecido pelo MEC ou com pelo menos uma turma formada e no mínimo 360 horas-aula.
O candidato não pode ter recebido outro patrocínio educacional de graduação ou pós-graduação do banco nos últimos dois anos. O direito garante pagamento de 12 parcelas, podendo, a critério do aluno, optar por 11 mensalidades mais a matrícula ou as 12 mensalidades. Para o caso de o número de pedidos ser maior do que o de bolsas disponíveis, o acordo aditivo estabelece os critérios de desempate: empregado já contemplado com a bolsa no ano anterior, menor salário, tempo de banco e números de filhos.
Maria Rosani, diretora executiva e bancária do Santander, lembra que as bolsas de estudo são uma conquista importante da categoria, e que não dependem de critérios próprios do banco para concessão.
“As bolsas que são geralmente oferecidas dependem de critérios de meritocracia, e passam por regras de produção, de ameaças, de cumprimento de metas. Mas essas, não: elas foram negociadas com o movimento sindical e basta que o bancário tenha o desejo de se aperfeiçoar”, explica a dirigente.
Fonte: SEEB/São Paulo - William De Lucca