“Essa forma de caixa minuto sobrecarrega as pessoas que se veem obrigadas a exercer mais de uma tarefa. Além disso, acarreta grandes transtornos quando há, por exemplo, diferença no caixa. E prejudica o atendimento à população que necessita de serviços sociais como o seguro-desemprego, sacar o fundo de garantia, entre outros. Não há justificativas para que o banco mantenha essa medida e reivindicamos a volta desse cargo”, destaca o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis.
Para ele, está em curso política de precarização nas condições de trabalho. O ataque a caixas e tesoureiros integra série de ações contra os trabalhadores e o banco público.
Descomissionamento
O Grupo de Trabalho sobre descomissionamento foi instalado nesta quarta-feira (24), em Brasília. Apesar da CEE ter solicitado ao banco, no dia 3 de novembro, o quantitativo de descomissionados, os representantes da empresa não apresentaram esses números na reunião, mas afirmaram que todas as denúncias que forem apresentadas pelos sindicatos serão analisadas e terão uma resposta dos gestores.
“Nesse sentido, solicitamos que todos os empregados que estejam sendo atingidos por descomissionamentos arbitrários que procurem seus sindicatos e que as entidades se mobilizem para recolher a denúncia, para que possamos encaminhar à Caixa. A comissão reiterou o pedido para que se faça o levantamento, e salientou que isso não é difícil de fazer para o gestor, via rede. É necessário que a Caixa assuma o compromisso de recolher essas informações, pois elas darão condições para um debate sério e efetivo”, o coordenador da CEE/Caixa.
Logo no início dos trabalhos, a CEE/Caixa entregou um ofício solicitando a suspensão dos efeitos do RH 184, versão 033, nos itens que tratam da designação por minuto de Caixa e de Caixa Ponto de Venda e no que trata da dispensa motivada de funções pelo comprometimento da fidúcia. A caixa negou a possibilidade de suspender os efeitos do RH 184 conforme o solicitado pelos empregados.