São Paulo – Desde que foi feito os bancos anunciaram a proposta de manutenção dos 7% para este ano, mais abono de R$ 3.500, e 0,5% de aumento real para 2017, a reação de dos bancários nas redes sociais foi quase unânime. Os trabalhadores não aceitam perdas já que trabalham para um setor que continua lucrando muito, mesmo na crise.
A proposta foi rejeitada na mesa pelo Comando; Além de insistir no reajuste rebaixado em 2016, não trazia avanço na manutenção dos empregos, reivindicações de saúde e condições de trabalho. Para VA, VR e auxílio-creche o reajuste também seria de 7%, abaixo da inflação, quando esses itens subiram em média 14%.
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Assim, na quinta, 24º dia da paralisação nacional, em São Paulo, Osasco e região a greve voltou a crescer: cerca de 35 mil bancários em 861 locais de trabalho.
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Foram fechados o CT e o prédio da Rua Fábia, do Itaú; a Nova Central do Bradesco; o Vila Santander. Também pararam centenas de agências de bancos públicos e privados na Casa Verde, Pirituba, Jaçanã, Vila Guilherme, Jaraguá e corredor da Avenida Braz Leme, na zona norte de São Paulo; Largo 13 de Maio, Praça Floriano Peixoto e corredor da Avenida Adolfo Pinheiro, na zona sul; Ipiranga, Penha e corredor da Avenida Celso Garcia, que ficam na área da regional leste do Sindicato; corredor da Avenida Faria lima e ruas Pedroso de Moraes e Cunha Gago, na zona Oeste; corredores das avenidas Paulista e Jabaquara e Rua Augusta; além de dezenas de unidades nos centros velho e novo da capital, bem como estabelecimentos em Barueri e região de Alphaville.
“Os bancos perderam a oportunidade de resolver a greve, em flagrante desrespeito aos seus funcionários, clientes e toda sociedade”, critica a secretária-geral do Sindicato, Ivone Silva.
“O Comando Nacional dos Bancários mantém a disposição para negociar com a Fenaban, mas queremos uma proposta decente. Enquanto isso, a greve continua.”
Fonte: SEEB/São Paulo