São Paulo - Os funcionários da sede da Previ no Rio de Janeiro paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (27) em protesto contra a decisão arbitrária da diretora Cecília Garcez da DIRAD (Diretoria de Administração), que ordenou o retorno da funcionária Jaqueline Ferreira para o banco e com isso o seu descomissionamento, após quase 10 anos de reconhecida atuação.
No último dia 26 o Sindicato dos Bancários do Rio divulgou nota de repúdio onde cobra a revisão dessa medida injusta e afirma que não aceitará que práticas ilegais e ditatoriais se imponham ao funcionalismo, principalmente por pessoas que foram eleitas para dirigir o nosso fundo de pensão.
Durante a paralisação uma comissão composta por representantes do Sindicato, da Fetrafi-RJ/ES e da Contraf- CUT foi recebida pelo presidente da Previ, Gueito Matsuro Genso e pelo vice presidente do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci - que é também presidente do Conselho Deliberativo da Previ- e entregaram a nota de repúdio.
“Argumentamos que o nosso objetivo com o protesto é garantir os mesmos direitos para os funcionários do banco aos que são cedidos à Previ e reiteramos que não aceitaremos nenhum tipo de perseguição por preferências políticas ou partidárias nem qualquer tipo de atitudes antissindicais” afirma Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.
Diante dos questionamentos e da mobilização o presidente da Previ decidiu que vai receber os representantes dos trabalhadores em reunião que acontecerá na manhã próxima segunda-feira.
“Conseguimos também a garantia de que não vai haver qualquer desconto ou punição aos que participaram da atividade de hoje”, destaca Carlos.