Segundo ele, as medidas são justificadas como aumento de eficiência para 2017, mas na verdade representam mais desemprego e menos estrutura da Caixa para atender justamente localidades que sempre estiveram marginalizadas.
O banco público avalia fazer programa de aposentadoria incentivada ou de demissão voluntária que pode atingir cerca de 11 mil pessoas e pensa em fechar 100 agências cujos resultados financeiros não são atraentes. "A Caixa é um banco público cujo papel social é de extrema relevância, principalmente para a camada da população que vive nas periferias, onde o acesso aos serviços bancários é muito mais difícil", explica Jair Ferreira, presidente da Fenae.
No ofício, a Fenae lembra que a Caixa é uma empresa lucrativa, mas acima de tudo um instrumento fundamental no desenvolvimento do país, sobretudo na execução das políticas públicas de governo, como acesso à moradia, obras de infraestrutura, programas sociais e de transferência de renda, entre outros. E a fomentação dessas atividades é essencial para a retomada do crescimento do país.
“Como entidade representativa dos trabalhadores do banco, avaliamos também que medidas de ajuste, que impliquem na redução de quadro de pessoal, causarão o agravamento das condições de trabalho, que já são consideradas precárias, acarretando adoecimento de muitos empregados por conta da sobrecarga de trabalho e extrapolação de jornada” reitera o documento que pode ser lido na íntegra aqui.