Um dos fatores que têm contribuído para resultados aquém do esperado da promoção por mérito nos últimos anos é justamente a dificuldade encontrada pelos empregados para fazer os cursos da UCC. “Em razão da insuficiente quantidade de empregados nas unidades, não está sendo possível fazer as seis horas mensais. Lutaremos para que esse direito seja assegurado pela Caixa. A formação é importante, e o empregador precisa contribuir com isso”, garante Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa.
Em 2015, foi concedido, em média, 1,01 delta por trabalhador, quando a reivindicação era de pelo menos 1,1 por empregado. Além disso, o índice de bancários com delta zero foi elevado. “É fundamental que os colegas denunciem às entidades representativas todo e qualquer problema que impeça o cumprimento da cláusula 57. Só assim poderemos agir”, diz Genésio Cardoso, membro da Comissão Paritária do Plano de Cargos e Salários (PCS), que discute todos os anos a promoção por mérito.
Uma das regras de 2016 é que o empregado realize aos menos 30 horas de cursos na Universidade Caixa durante o ano, o que garantirá 20 pontos. Outros critérios objetivos são: cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Também haverá critérios subjetivos, com a garantia de até 20 pontos. Há ainda extra de 10 pontos para iniciativa de autodesenvolvimento.
A sistemática construída pela Comissão Paritária do PCS foi homologada na reunião da mesa permanente do dia 12 de julho. A pontuação máxima é de 70 pontos, e o empregado garante um delta com 40 pontos.