Nos cadernos de teses, em todas as discussões feitas oralmente pelos delegados e representantes de federações durante o Conecef, realizado de 17 a 19 de junho, em São Paulo, avaliou-se que é urgente enfatizar a difícil realidade do trabalho nas agências. Nesses lugares onde há a relação direta entre os empregados do banco e o brasileiro, é exatamente onde as fragilidades se mostram. É grave o tom de denúncia quanto a falta de solução para os problemas identificados pelos empregados.
Em relação a essa problemática nas unidades da Caixa, a diretora de Administração e Finanças da Fenae e coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Matheus, ressalta: “Neste 32º Conecef, cujo lema foi “Lutar sempre vale a pena – Nós somos a resistência!”, a luta por mais contratações e contra a precariedade das condições de trabalho foi o principal tema em discussão”.
Fabiana lembra ainda que os empregados denunciam nas assembleias da categoria que é crescente a elevação do volume de trabalho, embora haja carência de pessoal. “A cobrança por metas desmedidas está entre os fatores críticos apontados pelos empregados e isso foi apresentado claramente nos debates dos grupos de trabalho no Conecef”.
Situações como essas são mais correntes do que se imagina. Em São Paulo, por exemplo, diante de constatação relativa à escassez de empregados no setor de penhor na região, a Apcef/SP cobrou providência à Vice-Presidência de Varejo e Atendimento da Caixa Econômica Federal (Vivar). Em respostas, o banco informou que está realizando seleção de empregados para o setor de penhor e a datas desta seleção.