Nas pautas e nas programações dos eventos abertos, os convites se estendem a analistas do sistema financeiro nacional e representantes de entidades e centrais sindicais. Este ano com mais ênfase do que em conjunturas passadas, os representantes dos bancários admitem que uma série de complicadores políticos exigem uma unificação muito maior da categoria. Trata-se de um preparatório com debates para se avaliar o desenvolvimento social e econômico do país, em defesa dos direitos dos trabalhadores, de modo geral, que estão sob ameaça devido as ações do governo interino, cujos interesses se distanciam dos princípios do Estado do bem-estar social.
Em avaliação, as investidas políticas que buscam sequestrar o patrimônio brasileiro e os direitos dos trabalhadores, a exemplo da aprovação recente de projetos no Legislativo. Às vésperas da campanha salarial dos bancários, é importante a ampla participação da categoria, tantos dos empregados dos bancos públicos como dos bancários em geral.
Em Belo Horizonte, por exemplo, o Sindicato promove na próxima quarta-feira, 28 de junho, um seminário, aberto a toda a categoria bancária, para debater a campanha salarial, onde estão previstas as participações de representantes de centrais sindicais e federações. Economistas do Dieese também deverão apresentar prognósticos do sistema financeiro nacional.
“ Nesse momento é muito importante que as entidades façam atividades prévias à campanha salarial. A Fenae tem apoiado ações em torno dessa ampliação do debate, como o Seminário dos Bancos Públicos, promovido pela Contraf-CUT e Fenae, assim como tem promovido debates constantes e marcado presença no Legislativo, em defesa do patrimônio público brasileiro. Precisamos debater as demandas da categoria e exigir a manutenção 100% dos bancos públicos e do desenvolvimento social e econômico do país”, esclarece Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae.