Fabiana Matheus lembrou que o colegiado foi instituído em 13 de maio e que a primeira reunião foi agendada para o dia 31 do mesmo mês. No entanto, em 18 de maio, por exigência dos eleitos em 2014, que foram inclusive contrários à criação do GT, a Diretoria Executiva da Funcef suspendeu a portaria que instituiu o grupo, sem dar satisfações às entidades que o comporiam. No dia 2 de junho, em resposta a ofício enviado pela CEE/Caixa, a direção do banco destacou que o funcionamento depende apenas da Funcef.
“As entidades representativas têm lutado em defesa da Funcef e dos participantes e assistidos desde a criação do fundo, em 1977. Em outros GTs, conseguimos avanços importantes como a proposta de incorporação do REB, o saldamento do REG/Replan e a melhoria dos benefícios dos aposentados. Conquistamos, na mesa de negociação permanente, a criação do Grupo de Trabalho. Não abriremos mão da nossa presença”, avisa Fabiana Matheus.
A portaria que criou o GT Tripartite determinou que os temas a serem tratados são: contencioso judicial, voto de Minerva, incorporação do REB ao Novo Plano, reformulação do Comitê de Investimentos, política de investimentos, consulta direta aos participantes, Fundo de Acumulação de Benefício (FAB) e Fundo de Revisão de Benefícios (FRB).
Sugestão de cartilha
A Contraf/CUT e a CEE/Caixa também sugeriram ao presidente da Funcef a publicação de uma cartilha que esclareça para participantes e assistidos, de forma didática e por plano de benefícios, os resultados do fundo de pensão em 2015. “É fundamental que os verdadeiros donos da Funcef recebam sempre de maneira transparente as informações acerca da entidade, sobretudo no que diz respeito aos investimentos realizados”, enfatiza o documento.