Outra iniciativa aprovada é reativar ou criar novos comitês estaduais para ampliar o debate sobre a importância de empresas e serviços públicos para trabalhadores nesses locais e sociedade em geral. Serão feitas gestões junto a parlamentares no Congresso Nacional e na Frente Nacional de Prefeitos, com o objetivo de esclarecer e buscar apoio para impedir a venda das empresas públicas brasileiras.
Na comunicação a ideia é integrar as várias categorias participantes do comitê, trocando e centralizando notícias nos canais do comitê e pela rede social das diversas entidades. A criação de uma Frente Parlamentar em Defesa das Empresas Públicas, a realização de audiências públicas pelo Brasil e a aproximação entre representantes dos trabalhadores nos conselhos dessas empresas são outros itens que formam a pauta aprovada pelos participantes, representantes de dezenas de entidades que, por sua vez, representam milhares de trabalhadores.
“Nosso seminário foi extremamente produtivo, e agora precisamos estreitar ainda mais nossos laços para levar adiante essa resistência à privatização. São muitas as iniciativas possíveis, mas precisamos agir rapidamente, porque o governo tem interesse imediato em precarizar e vender as estatais, assim como na Previdência, em que uma das propostas é a capitalização, beneficiando apenas bancos privados e prejudicando os trabalhadores”, aponta a coordenadora do comitê e diretora da Fenae, Rita Serrano.
Uma comissão de organização para encaminhamento das propostas aprovadas já foi criada, com representantes de várias categorias e regiões do País, e deve se reunir nos próximos dias. Segundo Rita, como o comitê é um fórum de representações diversas, é fundamental que essas propostas aprovadas sejam agora pautadas nos sindicatos, associações, centrais sindicais, frentes, movimentos e demais entidades que o integram.
Todas as palestras do seminário e artes da campanha #Defender o que é público é defender o Brasil estão disponíveis no site (www.comiteempresaspublicas.com.br) e na página do Comitê no Facebook. Mais informações também podem ser obtidas pelo e-mail [email protected].
Confira, abaixo, as principais propostas aprovadas durante o seminário:
Criar/reativar os comitês estaduais para ampliar aliados nas bases eleitorais
Lançar nova campanha, #Defender o que é público é defender o Brasil (RJ)
Intensificar contatos no Congresso Nacional e com a Frente Nacional de Prefeitos
Integrar nacionalmente a divulgação de notícias sobre a defesa de empresas públicas (centralização no comitê)
Produzir e/ou divulgar materiais de esclarecimento e apoio para diferentes públicos
Criar frente parlamentar em defesa das empresas públicas
Realizar audiências públicas para ampliar o debate sobre as ameaças da privatização
Promover a aproximação de conselheiros eleitos pelos trabalhadores nas diferentes categorias
Discutir em assembleias os impactos das privatizações para a sociedade local
Elaborar estudos que caracterizem os efeitos maléficos da privatização (como, por exemplo, os trágicos casos da empresa Vale em MG)