O movimento nacional da categoria lembra que é necessário que a movimentação seja ampla e ocorra durante todo o dia. Devem ser usadas as hashtags #CaixaRespeiteoEmpregado #CaixaCumpraosAcordos e #CaixaSejaTransparente. Também é importante citar o perfil da Caixa no Twitter (@Caixa) e no Facebook. Considere também marcar os colegas de banco, ampliando ainda mais o alcance das postagens.
“A mobilização nas redes sociais é mais uma forma que nós temos para pedir mais respeito às negociações, transparência nas reestruturações que estão em estudo e mais contratações. Os posts nas redes sociais são, sim, uma forma eficaz de mostrar nossa indignação com essa postura da direção da empresa”, afirma Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
Dia Nacional de Luta
Mas as mobilizações contra o desrespeito da direção da Caixa não estarão restritas às redes sociais. Na próxima quinta-feira, 2 de março, será realizado um Dia Nacional de Luta. Na data, as federações e os sindicatos de bancários vão realizar diversas ações em suas bases. Uma delas é o retardamento da abertura das agências, envolvendo a sociedade no debate.
“É fundamental que os empregados participem das atividades. Na atual gestão, infelizmente, acabou o diálogo com a categoria e as entidades representativas, que foi retomado há alguns anos. Enquanto não mostrarmos toda a nossa indignação, a direção do banco vai continuar ignorando as reivindicações da categoria e, o que é pior, se negando a cumprir o que aceita na mesa de negociação”, acrescenta Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae.
O diretor do Sindicato e integrante da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Dionísio Reis, acrescenta que o banco descumpriu a cláusula 50 do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2014 que determinava a contratação de mais 2 mil funcionários até o final de 2015. “Não aceitamos essa política que aumentará a sobrecarga e o adoecimento entre os trabalhadores. Nossa resposta será a mobilização, com protestos, além de intensificar, junto à população, a coleta de assinaturas por mais empregados”, afirma Dionísio Reis.
Na última reunião da mesa permanente, no dia 28 de janeiro, representantes do banco demonstraram a disposição da Caixa de descumprir as cláusulas previstas nos dois últimos ACTs. São os casos da falta de contratação, da destinação do superávit do Saúde Caixa e do retorno do Adiantamento Assistencial Odontológico. Já quanto à transparência, um exemplo é a falta de clareza sobre o processo de reestruturação das GIRETs.