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11 de Janeiro de 2016 às 07:57

Em resposta à CEE, Caixa diz não haver “informação oficial” sobre reestruturação das GIRETs

Em ofício enviado à GEING no dia 16 de dezembro, a Comissão Executiva dos Empregados cobrou transparência nas informações sobre mudanças em áreas da Caixa. Em caso de movimentações suspeitas, trabalhadores devem fazer denúncias ao sindicato da respectiva região


Crédito: FENAE
Brasília -  “Não há informação oficial, por parte da empresa, no sentido de promover a mencionada reestruturação”. Essa foi a resposta da Caixa Econômica Federal, por meio da Gerência Nacional de Informações Corporativas e Negociação Coletiva (GEING), para o questionamento feito pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) sobre uma possível proposta de reestruturação das Gerências de Filial de Retaguarda de Agência (GIRETs).

Em ofício enviado ao banco no dia 16 de dezembro, a CEE/Caixa informou que “entidades sindicais e do movimento associativo de diversas partes do Brasil têm recebido inúmeros questionamentos relativos ao processo que estaria em curso”. E ainda: “não é de hoje que circulam informações sobre reestruturações não somente nas GIRETs, como em outros segmentos do banco. A falta de comunicação adequada da Caixa acerca do assunto gera um clima de instabilidade e apreensão entre os empregados”.

Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva, garante que as entidades continuarão atentas a qualquer movimentação. “A GEING informou que o que houve foi apenas uma consulta a trabalhadores sem função lotados nas RERETs com vistas a uma eventual transferência para a CITDI da mesma região. Por isso, se houver qualquer movimento suspeito, é essencial que os trabalhadores façam denúncias ao sindicato de bancários da respectiva região”, afirma.

Ainda no documento encaminhado à Caixa, a CEE/Caixa reiterou que, segundo a cláusula 56 do ACT 2014/2015, renovada na cláusula 55 do ACT 2015/2016, o banco deve apresentar, na mesa permanente de negociação, um plano de ação para resolução definitiva das situações apontadas sobre saúde, segurança e condições de trabalho do Tesoureiro Executivo”. Na resposta enviada, a Caixa não se manifestou sobre o tema.

Fonte: Agência Fenae

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