No dia 16, os trabalhadores aguardavam proposta da federação dos bancos sobre as cláusulas econômicas. No entanto, a Fenaban chegou à rodada de negociação sobre remuneração falando em crise. Não apresentaram nada e marcaram nova reunião apenas para o dia 25.
As atividades ocorrem em diversos estados. Em São Paulo, para pressionar as instituições financeiras e deixar claro o mote da Campanha 2015, Exploração Não Tem Perdão, estão paralisadas atividades de bancos públicos e privados da Praça Silvio Romero na zona leste, da Avenida Faria Lima e do Centro Novo. Nesses locais, as agências abrirão somente às 12h. O autoatendimento funciona normalmente.
Funcionários da Superintendência do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, também estão de braços cruzados. São cerca de 700 bancários e centenas de terceirizados. Às 7h, o Sindicato já estava na porta do prédio que fica em frente à estação Consolação do metrô. A principal preocupação dos trabalhadores da Super é com a reestruturação unilateral praticada pelo banco.
O que queremos - Entre as reivindicações da categoria estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%) para reajuste dos salários, piso com base no salário mínimo do Dieese e a PLR de três salários mais R$ 7.246,82 de parcela fixa adicional, além de mais empregos, melhores condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Além da pauta geral da categoria, os funcionários do Banco do Brasil e da Caixa Federal também lutam por reivindicações específicas. A negociação com a Caixa também ocorre na sexta. Os trabalhadores do BB querem que haja reunião na mesma data.