O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado em 28 de junho, relembra as importantes conquistas da comunidade e mostra a importância da resistência e da luta por mais amor e respeito mesmo nas adversidades.
Prova disso, foi o episódio, conhecido como a Rebelião de Stonewall, que marcou a luta contra a imposição da vergonha e marginalidade e pela afirmação do orgulho e da visibilidade da diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero.
Desde então, a população LGBTQIA+ reafirma a sua resistência contra qualquer ato discriminatório e luta pela igualdade de direitos. Dentre as principais conquistas, estão: maior representatividade da comunidade nos meios de comunicação, políticas públicas pelo fim da discriminação, respeito à laicidade do Estado e fim da influência religiosa nos processos políticos, permissão para casais homoafetivos adotarem crianças, casamento civil igualitário, fim dos tratamentos de “cura gay”, fim do tratamento das identidades trans como patologias, reconhecimento social da identidade de gênero, e mais recente, a criminalização da LGBTfobia.
De acordo com Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), um dia a homossexualidade foi considerada um distúrbio mental. Em 1973 a Associação Americana de Psiquiatria tirou as orientações sexuais de sua lista de transtornos mentais ou emocionais. “Independente de governo e retrocesso, é preciso continuar na luta contra a discriminação da comunidade LGBTQIA+, ela não é uma luta exclusiva dos gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, queers e todas as outras pessoas que fazem parte da sopa de letrinhas da diversidade sexual. Essa é uma luta de todxs”, afirmou.