Notícias

home » notícias

15 de Julho de 2016 às 06:43

CUT cobra resposta sobre violência de jornalista contra dirigente sindical acreana

Para Central, agressão a diretora de sindicato do Acre demonstra que machismo e preconceito contra mulheres em cargo de direção é realidade a ser combatida


Crédito: Dino Santos
Central não tolera violência e cobra medidas para coibir agressão

Escrito por: Coletivo Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT

O Coletivo Nacional de Mulheres da CUT vem a público manifestar sua indignação contra a atitude do jornalista Assem Neto, que agrediu covardemente a diretora do departamento de funcionários do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) Márcia de Souza Lima e não bastasse isso disse que “mulher barraqueira merece, sim, uma bordoadas.”

De acordo com testemunhas, a agressão teria ocorrido no interior do Sinteac, localizado na Rua Avenida Marechal Deodoro, bairro Ipase, após uma discussão. As agressões somente cessaram quando outros homens que estavam na sala o seguraram.

Segundo policiais, o Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) do 1° Batalhão foi acionado para atender à ocorrência de Lesão Corporal Dolosa. Assem Neto é funcionário do sindicato, estava em uma das salas, não reagiu à prisão e foi encaminhado para Delegacia da Mulher (DEAM).

A vítima foi levada ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB) e após receber atendimento médico prestou depoimento na DEAM. Ainda de acordo com os militares, o jornalista foi flagranteado e agora está à disposição da Justiça do Acre.

Nós, mulheres da CUT, estaremos acompanhando os desdobramentos dessa violência no interior do sindicato para que esse caso não fique impune e que a agredida tenha o apoio necessário não só do sindicato como também da CUT Acre e da CUT Nacional.

Queremos demonstrar com isso que nenhuma companheira da CUT está sozinha dentro de seu sindicato. Queremos incentivar a todas que denunciem qualquer tipo de violência no local de trabalho ou interior da entidade, seja essa violência moral ou física, para que assim possamos coibir esse tipo de prática.

Violência contra a mulher - tolerância nenhuma! Somos CUT! Somos Forte!


Notícias Relacionadas