CUT Nacional
A sexta-feira (10) foi marcada por diversos atos e manifestações presenciais e virtuais no lançamento da campanha “Fora Bolsonaro”, da CUT, demais centrais e movimentos sociais como Frente Brasil Popular e Povo sem Medo.
A necessidade de se lançar uma campanha pedindo o “Fora Bolsonaro” pode ser medida pelos atuais índices de desemprego, que atinge quase 13 mihões de pessoas, pela perda de renda dos trabalhadores e trabalhadoras e pela total falta de liderança do presidente da República no combate à pandemia do coronavírus (Covid 19) que já matou quase 70 mil brasileiros e brasileiras.
"Esta não é só uma campanha contra algo ou alguém, mas sim em defesa da vida, da Democracia, dos trabalhadores e trabalhadoras, dos mais pobres, de um Brasil de volta ao rumo do crescimento com justiça social. É pela vida de milhões de brasileiros“, diz Sérgio Nobre, presidente da CUT Nacional.
Nobre lembra ainda que a campanha Fora Bolsonaro continua. Sexta-feira foi apenas a data de lançamento da campanha e a população deve continuar se manifestando. O dirigente cutista pede para que as pessoas, se puderem, usarem uma máscara com ‘fora Bolsonaro’, pendurem uma faixa na janela do prédio ou nas casas, e participem do panelaço hoje [sexta] às oito da noite.
“Há uma série de manifestações variadas que podemos fazer. O importante é participar e convencer a maioria da sociedade brasileira que com Bolsonaro não dá mais”, finaliza Nobre.
A Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, endossa o pedido de “Fora Bolsonaro”. Segundo ela, cada dia fica mais evidente que não iremos superar essa crise, a maior da história do nosso país, com Bolsonaro e Mourão no poder.
“Em plena crise da pandemia, com quase 70 mil mortes, o Brasil não tem sequer um ministro da saúde. Essas mortes poderiam ser evitadas se tivéssemos um governo responsável”, diz a dirigente.
Para Carmen, o atual governo é criminoso. E por isso, temos que lutar muito para construir uma forte campanha por Fora Bolsonaro. Chega. Não é mais possível termos um governo genocida, criminoso. Conto com vocês nesta luta por um Brasil com justiça, igualdade e dignidade . Vamos lutar por nossa democracia”, finalizou a dirigente cutista.
O endosso ao “Fora Bolsonaro” também veio do presidente da CUT de São Paulo, Douglas Izzo, que participou de um ato da Central, na Praça da República, centro antigo da capital paulista.
Segundo o dirigente, no Dia Nacional de Mobilização pelo Fora Bolsonaro, o ato é uma forma de apoiar a “a saída desse presidente irresponsável” e sua turma, e também cobrar do governador do estado, João Doria e do prefeito Bruno Covas, ambos do PSDB, a garantia dos equipamentos de proteção para os trabalhadores dos serviços essenciais e manifestar o repúdio da CUT às políticas de flexibilização de isolamento social, necessário na pandemia.
“Não é possível que com os números de mortes e casos de Covid aumentando, os governos cedam às pressões do poder econômico e flexibilizem as medidas de isolamento. Os governos deveriam garantir as condições para que todos pudessem cumprir a quarentena em casa. Neste ato simbólico, além de chamar a atenção da população para os desmandos dos governos, reforçamos nossa luta em defesa da vida, da democracia e do SUS. E, vale lembrar, pelo Fora Bolsonaro!", declarou Izzo no ato.