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10 de Dezembro de 2015 às 09:06

Contraf reivindica da Fenaban debates mais aprofundados sobre saúde do trabalhador em 2016

Bancários reivindicaram que as reuniões sejam mais longas para que haja mais tempo para os debates


Crédito: Jailton Garcia / Contraf-CUT
O objetivo é que todas as propostas sobre saúde estejam concluídas até maio

A Contraf-CUT, federações e sindicatos querem debates mais aprofundados na mesa temática de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora em 2016. Esta foi a reivindicação levada à Fenaban, na retomada das negociações após a campanha nacional, nesta quarta-feira (9), em São Paulo.

Foram discutidos o Programa de Reabilitação Profissional (cláusula 44ª da Convenção Coletiva de Trabalho-CCT), o GT de Análise dos Afastamentos, que agora será permanente e em destaque a cláusula 57ª da CCT, conquista da campanha de 2015, que prevê o desenvolvimento de programas, pelos bancos, para a melhoria contínua das relações de trabalho. Também estraram na pauta a participação e avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional) pelos empregados e melhorias na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes), já que muitos bancos têm substituído o formato presencial pelo formato eletrônico, sem nenhuma negociação com a representação dos trabalhadores.    .

Ficou decidido que a Fenaban apresentará à Contraf-CUT uma proposta de calendário de reuniões para o próximo ano, tanto para as negociações da mesa de Saúde, quanto para as reuniões de avaliação do Instrumento de Prevenção e Combate ao Assédio moral.  Os bancários reivindicaram que essas reuniões sejam mais longas, das 9h às 17h, para que haja mais tempo para os debates.

Segundo Walcir Previtale, secretário nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora da Contraf-CUT, com relação à clausula 57 da CCT, foi cobrada a implementação imediata das mesas de negociação com as COE’s, estabelecendo uma dinâmica para os debates.

A Fenaban informou que o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander e HSBC já assinaram o acordo aditivo referente à cláusula e que a partir de agora a Contraf-CUT deverá procurar cada banco para tratar sobre o início dos trabalhos.  

“É o que vamos fazer para implementar em cada banco a mesa de debates e negociações sobre a cláusula 57 da CCT, que foi conquista da campanha nacional 2015, após 21 dias de greve em todo o país. E para cumprir os objetivos previstos, necessariamente, temos que discutir as metas abusivas e a gestão adoecedora dos bancos e, de fato, estabelecer um ambiente de trabalho saudável, livre de acidentes e doenças, garantindo a participação dos trabalhadores quando o assunto tratar de sua própria saúde”, explica Walcir Previtale.         

O objetivo é que, até maio, todas as propostas sobre Saúde estejam concluídas para serem debatidas pelo Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.

“A reunião foi importante para planejar nossas ações e garantir que haja tempo para os debates avançarem. Temos muitas reivindicações urgentes para implementação de políticas que intervenham nos ambientes e melhorem as relações e condições de trabalho”, destaca o secretário da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT


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