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25 de Outubro de 2016 às 06:13

Contraf-CUT se reúne com o Bradesco na quarta (26) para discutir caos da migração das contas do HSBC e direitos

Funcionários relatam que há sobrecarga de trabalho, temem corte de direitos e clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes


Crédito: Reprodução

São Paulo - A COE- Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco reúne-se nesta quarta-feira (26) na sede da Contraf-CUT para aprofundar o debate sobre as dificuldades que estão sendo enfrentadas por funcionários e clientes desde que as 5 milhões de contas-correntes que eram do banco inglês migraram para o Bradesco. No período da tarde, a pedido da Contraf-CUT, haverá reunião com o banco, em sua sede em Osasco,  para tratar destas questões.

Em diversas regiões do país os funcionários relatam que há sobrecarga de trabalho e clientes reclamam de dificuldades com suas contas correntes, até mesmo para receber salários. Os ex-funcionários do HSBC também estão preocupados com a ameça de perda de direitos que tinham antes da venda do banco, 

Segundo o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Bradesco, Gheorge Vitti, clientes estão sendo prejudicados com a desinformação sobre os procedimentos e os bancários pelo acúmulo de horas extras e trabalhos gerados durante o final de semana, por exemplo. “Tudo em decorrência da troca de sistema e procedimentos que poderiam ter sido evitados, caso a Fenaban tivesse compromisso com a categoria desde o início das negociações, evitando assim a greve. Haveria tempo hábil para fazer os ajustes necessários por conta da aquisição do HSBC, trabalhadores e clientes não seriam penalizados”, explicou Gheorge.

Segundo o dirigente é fundamental o retorno das mesas de discussões com o banco para que os direitos dos trabalhadores não sejam cortados. “É importante retornar o processo de diálogo para debatermos os pontos da incorporação, que pode ter sido bom pela ótica dos negócios, porém tem sido muito ruim pela ótica dos trabalhadores. Os direitos que envolvem saúde, bolsa educação, abono assiduidade, estão sendo cortados de forma unilateral, sem diálogo”, destacou.

Fonte: Contraf-CUT


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