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5 de Maio de 2016 às 08:34

Contraf-CUT e Fenaban discutem projeto-piloto de segurança bancária em segunda reunião do ano

Projeto “Pacto de Recife” terá ampliação de dois anos. Outro tema abordado foi sequestro de bancários. Os mesmos não podem ser penalizados pelos bancos


Crédito: Jaílton Garcia - Contraf-CUT
Representantes dos trabalhadores se reúnem com Fenaban na Mesa Temática de Segurança Bancária

Dando continuidade ao calendário de discussão da Mesa Temática da Comissão Bipartite de Segurança Bancária, a Contraf-CUT e a Fenaban discutiram, nesta quarta-feira (4), em São Paulo, sobre o projeto-piloto de segurança bancária. Na ocasião, ficou acordado que o projeto implementado nas cidades de Recife, Jaboatão e Olinda, denominado “Pacto de Recife” será renovado por mais dois anos, sendo ampliado para todas as agências, sem exceção, incluindo agências de shopping e as agências de negócios. 

Segundo o secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Gustavo Tabatinga, há um entendimento entre a Fenaban e o movimento sindical que o projeto-piloto de segurança bancária tem que ser ampliado para todo o Brasil. “A intenção é para mais duas praças, inicialmente. Além disso, para que o projeto seja implantado em novas praças tem que incluir mais itens de segurança. Esta proposta já foi levada anteriormente, pois a ideia é ampliar e agregar mais dispositivos de segurança”, explicou Gustavo. Porém, a Fenaban propôs que o mesmo projeto implantado no Recife seja levado para mais duas cidades, o que não foi aceitado pelo movimento sindical.

Segundo o secretário, atualmente no Brasil há várias leis municipais que tratam da segurança bancária, o movimento sindical posicionou-se contrário à proposta feita pela Fenaban, de dar segurança jurídica e defender alterações nas legislações municipais, para que estas ficassem similares aos projetos-pilotos de segurança a serem implementados em duas novas cidades. “Nós não concordamos em alterar lei para igualar ao projeto de teste, mas sim o contrário”.

A Contraf-CUT, federações e sindicatos querem garantir e defender o projeto e propõem fazer o debate nos Estados.

Sequestro – Trabalhador não pode ser penalizado

Outro tema discutido na reunião foi que nos casos de sequestros de bancários ou seus familiares, o trabalhador não pode ser penalizado por normativas internas de bancos. Como foi o caso do sequestro do funcionário do Santander em Pernambuco recentemente, onde o bancário além de sofrer toda agressão psicológica e física também foi penalizado pelo banco com demissão por justa causa.

Este ponto foi abordado e esperamos que na próxima reunião, a Fenaban tenha sensibilidade para tratar deste assunto que já foi minuta na CCT de 2015.

A próxima reunião está prevista para o dia 18 de julho, onde a Fenaban trará retorno das propostas enviadas, além dos dados estatísticos do primeiro semestre de 2016.

 

Fonte: Contraf-CUT


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