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15 de Junho de 2020 às 13:32

Com mais de 43 mil vidas perdidas, Brasil só perde para os EUA em número de mortes


CUT Nacional

O Brasil registrou 43.396 mortes e 869.956 casos confirmados do novo coronavírus até as 8h desta segunda-feira (15), de acordo com levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O consórcio foi criado depois que o governo começou a maquiar os dados e sonegar informações. O Supremo Tribunal Federal determinou que o Ministério da Saúde voltasse a divulgar os dados completos, o que vem sendo feito uma vez por dia no início da noite.

Neste domingo (14), o Ministério da Saúde que divulga os dados a noite, disse que o total de óbitos estava em 42.720 mortes e o de casos confirmados em 850.514 desde o começo da pandemia.

O Brasil é o segundo país com mais mortes e casos confirmados da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, feito em 188 países, quase 8 milhões de pessoas já se infectaram com a Covid-19 no mundo e mais de 434 mil morreram em consequência da doença.  

País mais afetado pela pandemia, os Estados Unidos, têm mais de 2 milhões de pessoas contaminadas e já registraram 115.732 mortes. O Brasil vem em segundo lugar com quase 870 mil casos e mais de 43 mil vidas perdidas. O Reino Unido, formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com 297.342 casos e 41.783 mortes vem em terceiro lugar.

Apesar da curva em alta, estados brasileiros começam a reabrir a economia, relaxando a quarentena que, segundo especialistas, vem salvando milhares de vidas.

São Paulo, estado mais afetado pela pandemia – 167.900 casos confirmados e 10.368 mortes -, iniciou semana passada a reabertura de shoppings e lojas de ruas e uma multidão aproveitou o feriado de Corpus Christi para passear ou fazer compras. O mesmo aconteceu no Rio de Janeiro, que tem 77.784 casos e 7.417 mortes, e em todas as capitais que iniciou o processo de reabertura da economia.

A reabertura prematura em SP poderá provocar um aumento de 71% no número de mortes causadas pela Covid-19 até o início de julho, de acordo com projeções de um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela reportagem da Folha de S.Paulo.

Segundo os cálculos dos pesquisadores, haveria mais 5.500 mil mortes em São Paulo até a primeira semana de julho se não houvesse relaxamento da quarentena e o grau moderado de adesão da população às medidas de distanciamento social fosse mantido nos níveis de maio, ajudando a frear a evolução do contágio.


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