Centros administrativos e agências fechadas nesta quarta-feira pressionam banqueiros por negociação e nova proposta. Na sexta, categoria participa de ato conjunto na Avenida Paulista e segunda 19 tem nova assembleia
São Paulo – É greve! E mais forte a cada dia. A insatisfação é geral. E é assim que a categoria completa nove dias de paralisação nacional diante da proposta rebaixada dos bancos de reajuste de 5,5%,que não cobre nem a inflação, e abono de R$ 2.500. Nesta quarta-feira, trabalhadores de agências e centros administrativos de diversas regiões de São Paulo e Osasco estão de braços cruzados para quebrar o silêncio dos banqueiros e arrancar uma data de negociação.
Na terça 13, a greve foi alastrada por agências nas principais regiões de São Paulo e Osasco: 856 unidades fechadas por mais de 24 mil trabalhadores no oitavo dia de paralisação. No Brasil foram 11.437 locais parados. “Os bancários estão de parabéns pela luta”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato, aos trabalhadores que participaram da assembleia organizativa na tarde da terça. “Estamos parando setores estratégicos, centenas de agências em segmentos importantes, inclusive alta renda. E vamos continuar, cada vez mais fortes, nossa greve é justa.”