“Mais uma vez, a direção da Caixa não ouviu os trabalhadores e as entidades representativas. Não aceitaremos retrocessos e nem prejuízos aos trabalhadores. A participação da categoria nas ações a serem realizadas será fundamental. Reforçamos também a importância da categoria denunciar mudanças que julgar prejudiciais”, diz Genésio Cardoso, diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e membro da CEE/Caixa.
Durante a reunião com Miriam Belchior, as representações dos empregados cobraram mais diálogo e transparência. Foi criticado o fato de que a Comissão Executiva tem cobrado esclarecimentos sobre a reestruturação desde o ano passado, e a resposta dos interlocutores sempre foi a de que a medida estava em estudo. Também foi observado que o banco tem descumprido pontos acordados na campanha salarial e na mesa de negociação permanente.
O modelo de reestruturação começou a ser elaborado no final de novembro de 2015. Pelo pouco que se sabe até o momento, as mudanças vão começar pela matriz e filiais e, depois, se estenderão para as agências. O prazo de conclusão é 15 de abril. Atendendo reivindicação dos trabalhadores, a presidente da Caixa concordou em realizar encontros semanais com os representantes das entidades para avaliar os impactos do plano de reestruturação.
Como encaminhamento, a CEE/Caixa recomenda aos sindicatos e federações que acompanhem em suas bases a implementação do plano de reestruturação e encaminhem à coordenação relatórios sobre as queixas dos trabalhadores. Os problemas serão apresentados nas reuniões semanais que as entidades terão com a presidenta da Caixa para avaliar a execução da reestruturação.