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A patrocinadora concordou com o GT na negociação permanente de 14 abril, sendo instituído no dia 13 de maio. Embora a primeira reunião estivesse prevista para 31 do mesmo mês, no dia 18, a Diretoria Executiva suspendeu a portaria que criou o colegiado. Em nota, a Fundação alegou a necessidade de “reavaliar a composição” e “delimitar os temas a serem tratados”. Para as entidades representativas, porém, a Funcef não deu qualquer explicação. No dia 2 de junho, em nova reunião da mesa permanente, o banco reafirmou que concorda com o GT.
Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, critica a suspensão. “A medida ocorreu por exigência dos eleitos em 2014. Não abriremos mão da presença das entidades representativas, por meio da Contraf. A atuação delas em Grupos de Trabalho foi fundamental para avanços. Entre eles, a proposta de incorporação do REB, o saldamento do REG/Replan e a melhoria nos benefícios dos aposentados. Agora, estamos preocupados com a enxurrada de ações judiciais que vai ocorrer por conta do CTVA, e continuamos à disposição para negociar”, afirma.
A portaria que criou o GT Tripartite determinou que os temas a serem tratados são: contencioso judicial, voto de Minerva, incorporação do REB ao Novo Plano, reformulação do Comitê de Investimentos, política de investimentos, consulta direta aos participantes, Fundo de Acumulação de Benefício (FAB) e Fundo de Revisão de Benefícios (FRB). “Também não aceitaremos retrocessos nessa lista de assuntos tão importantes”, avisa Fabiana Matheus.
Composição do GT
Segundo a portaria, os representantes titulares dos trabalhadores serão Ivanilde de Miranda, Emanoel de Jesus e Gilmar Aguirre, com os suplentes Edgard Lima, Enilson da Silva e Carlos Silva. A Funcef será representada por Reinaldo Camargo, Mauro Uchôa e Marlene de Fátima Silva. Já pela Caixa vão participar Abadia Coelho, Jaques Bernardi e Mairy Holanda. A Fundação e o banco também contam com três suplentes cada. A coordenação será de Mauro Uchôa.