A exemplo da Fenaban, a Caixa Econômica Federal negou-se a assinar o pré-acordo que garantiria a validade do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), após a data-base da categoria, a chamada ultratividade. A direção da Caixa ressaltou que os acordos específicos, antes de serem assinados, devem passar pela aprovação do Conselho de Administração (CA) da Caixa. “Nós sabemos que sempre houve a necessidade de consulta aos órgãos controladores. Porém, nossa preocupação é que, com o atual desmonte do banco, interesses privados venham a prejudicar os empregados e a manutenção do caráter 100% público da Caixa”, explicou Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE–Caixa).
“Apesar de não garantir o pré-acordo, avaliamos que a Caixa mostrou a intenção de negociar as reivindicações dos empregados. Só com a mobilização e a participação de todos os empregados nossa luta será vitoriosa. Tudo por todos!”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura Contraf-CUT e representante da Confederação nas negociações com a Caixa.
Fonte: Fenae