Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa-Contraf/CUT), Fabiana Matheus, o aumento das reclamações, seguidamente, reforça a importância da empresa retomar as contratações para aliviar a sobrecarga de trabalho em todas as unidades espalhadas pelo país e, assim, oferecer um serviço melhor aos clientes e usuários.
“A falta de empregados já era um problema no ano passado. Isso se agravou com a realização do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA), por meio do qual mais de 3 mil empregados deixaram a empresa. É inadmissível que o banco ao menos não reponha esses que saíram”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.
Números
Na segunda posição no ranking, aparece o Bradesco, com índice de queixas de 9,19, enquanto em setembro registrou 9,28. O Itaú Unibanco manteve a terceira posição, com 426 reclamações e índice de 7,16. O HSBC Brasil, que está sendo comprado pelo Bradesco, subiu da quinta para a quarta posição no ranking de reclamações, com 83 queixas e ficando com índice de 6,54. O Santander Brasil encerra a lista dos cinco mais reclamados, com índice de 6,34.
Para construir o ranking, o BC divide os bancos entre aqueles com mais de dois milhões de clientes e os com menos de dois milhões. São considerados clientes aqueles com depósitos (contas correntes e poupanças) cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), com operações de crédito e outros tipos de depósitos não cobertos pelo FGC. Para chegar ao índice que define a posição no ranking de reclamações, o BC computa o número de reclamações procedentes, divide pelo número de clientes da instituição financeira e multiplica por um milhão.