As regras, homologadas na mesa permanente realizada no dia 12 de julho, serão as mesmas de 2015. A pontuação máxima é de 70 pontos, e o empregado garante um delta com 40 pontos. Os critérios objetivos poderão garantir até 40 pontos: 20 pontos pela conclusão de 30 horas de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Também haverá critérios subjetivos, com a garantia de até 20 pontos. Há ainda extra de 10 pontos para iniciativa de autodesenvolvimento.
“É fundamental que a categoria leia a cartilha e entenda todos os critérios. Queremos que neste ano a Caixa atinja a média de 1,1 delta para todos os empregados. Na promoção de 2015, o índice ficou em 1,01. Também já reivindicamos que o pagamento dos deltas seja feito já em janeiro de 2017. Este ano, isso só ocorreu em fevereiro, com valores retroativos ao mês anterior”, afirma Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.
Fabiana Matheus, que também é diretora de Administração e Finanças da Fenae, lembra que a sistemática garante a governança está nas mãos dos trabalhadores. “Por isso, é preciso valorizar a promoção por mérito, mesmo por quem tem função nesse momento, pois a função pode não ser para sempre”, acrescenta.
“A promoção por mérito é uma das mais relevantes conquistas dos trabalhadores do banco e resultado de um longo processo de negociação”, diz Genésio Cardoso, que integra a Comissão Paritária do PCS e é membro da CEE/Caixa e diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região. Ele esclarece que esse benefício foi restabelecido em 2008, depois de mais de 15 anos de sonegação do direito. “Na campanha salarial dos bancários, todos os anos, nossa mobilização tem sido decisiva para manter a conquista dos deltas”, destaca.
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