Segundo a Caixa, os critérios foram construídos a partir de benchmarks realizados com outras empresas públicas e levando em conta que, na sua avaliação, os empregados têm dificuldade em fazer a distinção entre a avaliação subjetiva da promoção por mérito e a “avaliação do estilo” da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP).
Pela proposta do banco, os deltas seriam distribuídos aos empregados que obtiverem o desempenho consolidado na GDP nos quadrantes eficaz, superior em estilo, superior em resultado e excepcional.
No último ciclo do instrumento, os empregados que não ocupam função gratificada/cargo comissionado efetivo foram incluídos, passando, pela primeira vez, a ser aplicado a todos.
Atualmente, a nota da GDP já define a participação em PSI’s e descomissionamentos. Parte considerável da nota de resultados depende de um acordo individual estabelecido entre o empregado e a chefia.
O resultado do instrumento, de acordo com a Caixa, é disponibilizado sempre após o fechamento do balanço do banco, o que extrapola o prazo definido para o pagamento dos deltas, que é janeiro. Além disso, por entender que se trata de instrumento de gestão, a Caixa não discute o conteúdo da GDP com a representação dos empregados.
Outra reunião da Comissão foi marcada para o dia 04 de junho, ocasião em que os representantes dos empregados devem levar proposta alternativa para a sistemática da promoção por mérito.
Fonte: Fenae