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8 de Outubro de 2020 às 18:01

Brasil passa de 5 milhões de casos de Covid-19 e mortes se aproximam de 150 mil


CUT Nacional

O Brasil ultrapassou a marca de 5 milhões de casos confirmados de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 31.553 novos casos, elevando o total no país a 5.000.694.

O país permanece no terceiro lugar entre os países com mais casos da doença, atrás apenas dos Estados Unidos (7,5 milhões) e Índia (6,7 milhões), conforme dados compilados pela universidade americana Johns Hopkins.

Ainda segundo as informações divulgadas pelo Ministério, 734 mortes pela Covid-19 foram registradas de terça (6) para quarta-feira (7). Com isso, o número total de óbitos subiu para 148.228.

A média móvel de mortes no Brasil, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 631, o que representa estabilidade (-9%) em relação à variação de 14 dias atrás. O país completou duas semanas com média de mortes abaixo de 700.

Estados

Estados mais afetado pela pandemia de Covid-19 no país, São Paulo registra até o momento 1.016.755 casos confirmados e 36.669 óbitos pela doença. Nas últimas 24 horas, foram contabilizados 5.916 novos casos, aumento de 0,6% e 179 novos óbitos, alta de 0,5%. O índice de ocupação dos leitos de UTI é de 43% no Estado e de 42% na região metropolitana da capital.

Quatro estados estão com aumento na média de mortes: Espírito Santo, que veio da estabilidade, Amazonas, Acre e Amapá.

No Amazonas, a média móvel de mortes voltou a ser impactada por mortes de meses anteriores cujas causas foram revisadas para Covid pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus.  114 mortes que ocorreram em abril e maio foram somadas à conta após reclassificação, o que deve refletir na média de mortes do estado na semana.

O Distrito Federal e 12 estados estão em estabilidade. São eles: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão e Sergipe.

Dez estados estão com queda na média móvel de mortes: Paraná, Rio de Janeiro, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Já o Rio Grande do Sul registrou 46 óbitos pela Covid-19, conforme boletim da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta quarta-feira (07), elevando para 5.035 o número de vítimas.

Porto Alegre foi a cidade a registrar o maior número de vítimas fatais, sendo 15 óbitos. A Capital é a única cidade do estado com mais de mil óbitos, totalizando 1.088. Em seguida está Canoas com 281 óbitos e Novo Hamburgo com 174.

Covid-19 no mundo

Nos Estados Unidos, país mais atingido, com 211.000 mortes e 7,5 milhões de infecções, o presidente Donald Trump voltou ao Salão Oval da Casa Branca na quarta-feira (7), seis dias após testar positivo para a covid-19 e ignorando as advertências de vários especialistas sobre os riscos de contágio. A saúde do presidente norte-americano levou a comissão americana que determina as regras dos enfrentamentos da campanha presidencial, a anunciar que o debate entre Trump e o democrata Joe Biden, pelas eleições seria virtual. Trump afirmou que não participará do debate virtual, o que considera "ridículo".

Alemanha vive um aumento de casos de coronavírus e uma "propagação incontrolável" do vírus, que já causou seis milhões de infecções em toda Europa e continua a devastar outras partes do mundo. Foram registrados mais de 4.000 novos casos nas últimas 24 horas, números idênticos aos do início de abril. Segundo dados oficiais, a Alemanha registra 310.144 casos e 9.578 óbitos, número bem inferior ao de países europeus com população semelhante.

A situação em Berlim é especialmente preocupante. Nos últimos sete dias, foram registrados 50 casos de infecção por 100.000 habitantes. Este número implica a entrada em vigor de novas restrições para reuniões e horários de funcionamento de restaurantes, bares e lojas.

Desde a noite de sexta-feira passada, 4,5 milhões de pessoas em Madri e parte de sua periferia podem deixar seu município apenas para trabalhar, estudar, ir ao médico, ou cuidar de pessoas dependentes.

Na França, onde na quarta-feira (7) foram registrados quase 19.000 novas infecções, o presidente francês, Emmanuel Macron, alertou que "mais restrições" terão de ser impostas nas áreas afetadas, devido à progressão do vírus.

Em Bruxelas, onde a situação é "complexa e tensa", segundo as autoridades, bares e restaurantes foram fechados.

Na América Latina, Argentina registrou um recorde de 16.447 infecções em 24 horas na quarta-feira, totalizando 840.902 casos.


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