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21 de Janeiro de 2016 às 14:04

Boatos sobre “pacote de maldades” demandam esclarecimentos da Caixa

Possibilidade de reestruturações e até de fechamento de agências gera apreensão e terror, problema se deve à falta de diálogo do banco


Empregados cobram posicionamento da Caixa em relação aos boatos

A Fenae e a Contraf-CUT, assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), cobraram que o banco esclareça a suspensão/cancelamento dos Processos de Seleção Interna por Competência (PSICs), ocorrida no início da semana. A solicitação foi feita em ofício enviado nesta quarta-feira (20) à diretoria de Gestão de Pessoas, Márcia Guedes, e ao superintendente nacional de Serviços Compartilhados de Gestão de Pessoas, Sebastião Andrade.

No documento, a Federação e a Contraf-CUT também destacam que é urgente que a direção se pronuncie em relação aos boatos que circulam sobre um “pacote de maldades”, que seria divulgado até a próxima semana. “Segundo as informações nos corredores e que chegaram às entidades representativas dos trabalhadores, essas medidas incluem a redução de vagas em áreas da matriz, a reestruturação de setores e até o fechamento de agências. É preciso acabar com essa insegurança”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Fabiana Matheus, coordenadora da CEE/Caixa, revela que o clima é de apreensão e terror nas unidades do banco de todo o país. “Tudo isso se deve à falta de diálogo com os empregados e as entidades. É por isso que temos reforçado a necessidade de uma gestão mais transparente à frente da instituição, que respeite e valorize a categoria. Afinal, são homens e mulheres que se esforçam todos os dias pela Caixa e pelos brasileiros”, observa.

Respeito às negociações e aos acordos

No momento em que a Caixa chega aos 155 anos, entidades do movimento sindical e associativo têm exigido o cumprimento de compromissos assumidos nas negociações. Na segunda-feira (18), por exemplo, a Contraf-CUT cobrou a implementação de duas conquistas em relação ao plano de saúde. Outra frente de batalha diz respeito ao quadro de pessoal. Apesar da demanda crescente nas agências e dos mais de 30 mil aprovados em concurso, o banco se recusa a retomar a contratação de empregados.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae


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