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4 de Maio de 2016 às 06:03

BNB não paga PLR e Comissão dos Funcionários orienta ações na justiça por descumprimento da CCT

O banco deveria ter pago a PLR em março, mas até agora os funcionários não receberam nada


Crédito: Seeb Ceará
Reunião da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB

Os representantes das entidades sindicais que compõem a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) reuniram-se em Fortaleza, nesta segunda-feira (2)para avaliarem a situação do não pagamento da PLR referente ao exercício de 2015.  O pagamento já deveria ter sido feito em março, mas até agora os funcionários não receberam nada do banco, que tem adotado práticas antissindicais.

Durante a reunião, os dirigentes sindicais denunciaram que o BNB tem tentado colocar os funcionários contra as entidades. Recentemente, o banco divulgou informações sobre uma reunião, que estaria agendada com a CNFBNB, para tratar da distribuição da PLR. A nota ainda destacava que o pagamento dependeria, unicamente, da assinatura de um acordo aditivo entre o banco e as referidas entidades.  

“Ressaltamos que os sindicatos não foram sequer avisados da pretensa reunião para uma possível negociação sobre a questão. Desta forma permanece o impasse para uma solução do problema, diante da postura intransigente da direção do BNB”, explica Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT.

“O banco quer colocar os funcionários contra as entidades sindicais, mas não avisa a todos que propôs pagar uma PLR de volume total de aproximadamente R$ 45 milhões, mas só quer pagar, de fato, sobre R$ 18 milhões”, ressalta Tomaz de Aquino, coordenador da CNFBNB.

Os termos propostos pelo banco, já de amplo conhecimento da base, foram rejeitados pelas assembleias ocorridas na semana passada, quando foi deliberado pelo ajuizamento das ações coletivas em busca dos direitos dos funcionários.

“A diretoria do banco quer distribuir apenas 3,25% de PLR, mais 3% de PLR Social, descumprindo sua própria proposta de seguir a regra da Convenção Coletiva de Trabalho, assinada com a Fenaban, a qual prevê no mínimo 5%, e no máximo 15% do lucro para distribuir aos funcionários”, completa Gustavo Tabatinga.

Diante da situação, a CNFBNB reforça a orientação, já adotada, para que os sindicatos que ainda não ingressaram na Justiça do Trabalho, agilizem os procedimentos cabíveis para assegurar o cumprimento do Acordo Coletivo assinado pela diretoria do Banco, na mesa da Fenaban.

Estiveram presentes à reunião os representantes das seguintes entidades: Contraf-CUT, Fetrafi – NE, Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, sindicatos de base estadual CE, MA, PI, PB, BA, SE, PE e o sindicato de Campina Grande-PB.  

Fonte: Contraf-CUT com Seeb CE


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